domingo, 7 de novembro de 2010

Da Ilha do Governador para Itacoatiara - 93 km (ida e volta)

Depois de pedalar bastante, em um longo percurso a partir da Ilha do Governador, deu pra curtir o belo visual da Praia de Itacoatiara. O percurso (ida e volta) finalizou com um total de 93 Km. Nem a ameaça de mau tempo de manhã e nem o forte calor da tarde fizeram com que a galera desanimasse, enfrentando fortes subidas tanto no percurso de ida como no de volta.
Esse na foto abaixo é o meu xará, Horácio Júnior (diretor de cicloturismo da FECIERJ e diretor da Via Pedal), passando as instruções sobre procedimentos e cuidados ao pedalar no trânsito, antes de começarmos a outra metade do percurso de ida em Niterói.

sábado, 23 de outubro de 2010

Um Dia Sem Carro

Essa foto foi no Passeio Ciclístico "Um Dia Sem Carro", que ocorreu no dia 19 de setembro de 2010, no Rio de Janeiro. Nesse dia fui da Ilha do Governador até o Aterro do Flamengo, participei do passeio e depois voltei pra Ilha do Governador, fazendo todo o percurso de bike. Valeu a pena!
A foto foi tirada pelo grande amigo Hudson Malta, do site Bike Bros.



sábado, 28 de agosto de 2010

Essa matéria do Jornal O Dia é um alerta:

28/08/2010

Rio: capital dos jovens acima do peso e obesos


Cidade é a vice-campeã em alunos gordos, segundo pesquisa do IBGE. Em 10 anos, 66% dos brasileiros estarão fora de forma

POR MARIA LUISA BARROS

Rio - Os estudantes cariocas estão acima do peso, são sedentários e se alimentam muito mal. Os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada pelo IBGE em 2009, colocam o município do Rio em segundo lugar no ranking nacional da obesidade, com 8,9% dos estudantes, atrás apenas de Porto Alegre (RS). A capital fluminense também é a vice-campeã no número de adolescentes com sobrepeso. Na cidade, 18,3% dos jovens estão gordinhos.

A pesquisa avaliou o perfil nutricional de 60.973 — 2.984 no Município do Rio — jovens matriculados no 9º ano do Ensino Fundamental em escolas públicas e particulares nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. A análise do orçamento doméstico revela que as famílias estão trocando alimentos básicos e tradicionais na dieta brasileira (arroz, feijão e hortaliças) por bebidas e alimentos industrializados (como refrigerantes, biscoitos, carnes processadas e comidas prontas).

O aumento de peso atinge todas as faixas etárias, independentemente do sexo, da região ou da faixa de renda. De acordo com os pesquisadores, nos últimos seis anos, a frequência de pessoas com excesso de peso aumentou em mais de ponto percentual por ano, o que indica que, em cerca de dez anos, o problema vai atingir dois terços da população adulta do Brasil, situação idêntica à dos Estados Unidos.

Sinal de alerta para crianças de 5 a 9: uma em cada três está acima do peso, e também para os adolescentes como Michael Ávila Freitas, 17 anos, que está 42 quilos acima do recomendável. O jovem é um dos 750 pacientes do Núcleo de Obesidade e Risco Cardiovascular (Norc) da Uerj. A mãe, a secretária Eliza Freitas, 43, mudou os hábitos alimentares da família. “Substituí as frituras por alimentos grelhados e ensopados e os biscoitos e refrigerantes, por frutas e verduras”, ensina a mãe.

Tratamento gratuito é oferecido na Uerj

A obesidade está associada a doenças cardíacas, diabetes e hipertensão. Segundo a Organização Mundial de Saúde, crianças com excesso de peso têm maior risco de se tornar adultos obesos. Atento ao problema, o Núcleo de Obesidade e Risco Cardiovascular da Uerj oferece, há oito anos, tratamento gratuito para pacientes acima do peso. “A obesidade é uma epidemia que já preocupa a saúde pública”, afirma o médico endocrinologista Luiz Guilherme Kraemer. De acordo com o especialista, mais de 80% dos obesos chegaram a esse estágio comendo alimentos calóricos e sem gastar energia em esportes ou atividades físicas.

Na Uerj, os pacientes são assistidos por uma equipe formada por médicos, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos. “Muitos abandonam o tratamento se não tiver alguém acompanhando os resultados”, diz a médica Eliete Bouskela, especialista em obesidade infanto-juvenil.

Atualmente, o Norc atende 70 crianças e adolescentes com idades entre 4 e 18 anos. “É o público-alvo, porque os hábitos podem ser mudados até a adolescência”, explica a médica Eliete. Além da alimentação ruim, especialistas responsabilizam a violência urbana pelo aumento do peso. “A maioria das pessoas não faz exercícios por causa da insegurança e as crianças não brincam nas ruas”, diz Eliete.

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Então pessoal, o negócio é controlar a alimentação e praticar exercícios regularmente, pra não fazer parte dessa estatística cruel. Vamos pedalar!